13 de junho de 2012

Vinhos - parte 2

espumante, vinho do porto e aperitivos...
Nos grandes jantares e quando não se quer ter muito trabalho, pode-se oferecer champanha do princípio ao fim. Nesses casos o champanha deve ser sempre seco. Quando servido somente na sobremesa (porque o champanha é de fato um vinho espumante de sobremesa), pode ser meio doce, porque assim combina melhor com o que se come.

Há pessoas que batem o champanha, tirando-lhe o gás. Se o gás do champanha, que é natural, fizer mal a alguém, esse costume pode ser posto em prática. Nos demais, não, que o champanha é feito assim para ser servido assim aos que o suportam assim.

O champanha pode também ser servido como aperitivo. Neste caso, é obrigatório que seja o mais seco possível. A este tipo, os franceses chamada de brut. Sempre bem fresco. Os melhores aperitivos são o Xerez, o Madeira, nunca gelados ou refrescados, os vermutes e os quinados. Há tantos e tantas variedades, que não seria possível mencioná-los aqui.

Alguns desses aperitivos - como os vermutes e os amargos - podem ser misturados com água, soda ou sifão, gelo e uma casca de limão para ressaltar o gosto e cortar uma ponta de doce a mais que possam apresentar.

O Vinho do Porto, salvo raras exceções, deve ser guardado para a hora da sobremesa e nunca servido gelado ou refrescado. É doce demais para o aperitivo.

Há ainda os chamados coquetéis, muito em voga e que devem ser bem preparados e dosados. Ninguém deve julgar-se um barman nato ou achar que um coquetel é uma mistura descontrolada e improvisada de diversas garrafas em um só shaker. Como exemplo, darei três receitas, que poderão a servir de rumo certo para bebidas desse calibre.

O mais famoso coquetel do mundo, o mais procurado e apreciado, é o Martini, que pode ser seco, meio seco ou doce.

Martini-coquetel, extra-seco:
3/4 de gin
1/4 de vermute francês seco
1 gota de angostura ou orange-bitter


Mexe-se em um copo de vidro com uma colher de pau, tendo antes colocado no recipiente algumas pedras de gelo. Se o gelo for colocado depois das bebidas, nunca o coquetel alcançará a temperatura indispensável. Depois de bem mexido, despeja-se o coquetel em cálice pequeno, com pé ou sem ele, e espreme-se um pedaço pequeno de casca de limão, deixando-o cair dentro. Também se pode colocar uma azeitona no cálice. Note-se que todo coquetel deve ser bebido rapidamente, sem o que se aquecerá e coquetel quente é sempre ruim.

Martini-coquetel, meio-seco:
1/2 de gin
1/4 de vermute francês
1/4 de vermute italiano


Segue-se o mesmo método de preparo, colocando-se no fundo uma cereja ou uma azeitona, segundo o gosto pessoal.

Martini-coquetel, doce:
1/4 gin
1/4 de vermute francês
1/2 de vermute italiano


O sistema é sempre o mesmo; no fundo do cálica, só a cereja vai bem.

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