20 de dezembro de 2009

Stand Up Comedy, o palhaço é você

Ao abrir a Gazeta do Povo deste domingo, me deparei com uma extensa matéria sobre Stand Up Comedy.
Minha nossa... Esta matéria não é real, é?
É possível mesmo, um jornalista (que deveria ser um humano minimamente racional) escrever esta vangloriação da ignorância?
Bem, aqui em Curitiba nós sabemos como esta onda toda começou: Diogo Portugal, "o cara mais engraçado do universo", tinha seus parentes da mais inútil politicagem da cultura azeda das rainhas (Clotário Portugal que foi governador do Paraná, por exemplo, era seu avô) decide investir na melhor profissão de todas: "ARTISTA".

Personagens que representam os mais "puros" estereótipos que surgem de análises preconceituosas, modos de falar caracteríscos para marcar sua existência (que pela simples imagem não é o suficiente para demonstrar que existe alguém ali) e o pior de tudo são as piadas infames que todo mundo já conhece, e quando você ouve não consegue rir nem por piedade (ainda mais de alguém que se julga engraçado).

6 de novembro de 2009

Junkie House Party I - Show do Balalustres


Há algum tempo não escrevo aqui no blog, e isso tem um bom motivo. É de conhecimento comum que não acontece nada de interessante em Curitiba. São sempre as mesmas festas, as mesmas peças de teatro, o mesmo povinho ridículo e decadente andando pelas ruas.

No entanto, surge um momento em que as coisas começam a mudar...

Já faz muito tempo que deposito minha confiança nas criações da Junkie House (seja nas partidas esportivas de poker, ou mesmo nas aleatoriedades não convencionadas que surgem daquele meio). E desta vez, a proposta da Junkie House é a "Junkie House Party".

Alegre-se. Esta festa não é apenas mais uma daquelas festinhas "escandalosas" da cidade em geral feitas pela mesma pessoa (em que se muda só o nome, mas sempre com o apoio da festa antiga). O que é bom também é que não contaremos com o públicozinho ridículo destas festinhas mais ridículas ainda do falso meio underground (que está mais para o meio tupiniquim que não tem como sair de Curitiba e fica "imitando" o que eles pensam que acontece na Europa).

Junkie House Party I é a festa do momento! É um prenúncio da redenção de Curitiba!

Serviço:

Junkie House Party I - 12 de Novembro de 2009, 22h
Entrada - R$7
Endereço: Rua Comendador Araujo, 484 (Baobá Bar)
DOUBLE DRINK DE SMIRNOFF A NOITE TODA

5 de setembro de 2009

Feriado Dom Corleone


Neste final de semana, véspera de feriado, o Bar Dom Corleone está promovendo bandas e discotecagens, e por ventura irei discotecar amanhã (Domingo 06/09):


Conto com a sua presença amanhã! (Não poderei ir nos outros dias, mas quem puder ir também acho que será interessante por já conhecer o trabalho dos demais músicos e DJs)


Serviço:

Bar Dom Corleone
Rua Constantino Marochi, 710 - Alto da Glória - Curitiba
Telefone: 41 3353-6626

6 de julho de 2009

Realejo Culinária Acústica, uma boa opção aos domingos

Curitiba costumava ter boas opções aos domingos (como ir ao VU). Infelizmente, os domingos estão se tornando uma antecipação das segundas no quesito noite (na segunda-feira não existe realmente nada para se fazer em Curitiba).

Há algum tempo eu estava sendo convidado por Charlie Gibson para verificar a performance de seu grupo de Jazz no Realejo. Ontem finalmente pude conferir.

Eu ainda não conhecia o local, mas posso dizer que é realmente agradável. Ambiente familiar e respeitável, a casa oferece diversos tipos de cerveja, além de um leque gastronômico formidável.
Embora o atendimento seja um pouco "moroso" (conforme definiu Freaka), é garantida a eficiência do serviço.

A banda de Jazz Instrumental que lá se apresenta é fascinante. Percebe-se uma ligeira brasilidade em sua execução, assim como um leve flerte com o dodecafonismo. A apresentação dura mais ou menos 2 horas (que passam como 10 minutos). O couvert é de R$5,00 (cinco reais) e vale cada centavo.

Não tenho dúvida que esta será uma escolha corriqueira de minha parte aos domingos.

Serviço:

Endereço: Rua Coronel Dulcídio, 1860 (esquina com a Rua Petit Carneiro), Bairro Água Verde.
Telefones: 41 3311 1156 ou 3342 6072
Sempre a partir das 18:00h

30 de junho de 2009

O péssimo, ridículo e absurdo Teatro Curitibano

É realmente difícil eu ficar desestimulado com algo, principalmente com algo que gosto (sim, eu gosto de teatro). Mas o que se produz em Curitiba neste âmbito é realmente desprezível.

Em Curitiba é possível encarar 3 (três) realidades diferentes do mundo cênico:

  1. João Luiz Fiani
  2. FAP
  3. Peças Alienígenas (não necessarimente de outros países, mas de outras cidades também)
1. A primeira opção é a mais "estável". Sempre sabemos que tipo de peças podemos esperar de João Luiz Fiani (o grão mestre do Teatro Lala Schneider). São peças (em geral) com um cunho humorístico duvidoso baseadas em textos fracos e sempre repetitivos (vide "A Casa do Terror" que tem milhões de sequências e a tal peça do bêbado; ambas ligeiramente insuportáveis). Sem deixar de mencionar é claro, os elevados preços dos ingressos. Fiani tem um público fiel. Não importa quantas peças faça por semana, as mesmas pessoas sempre estarão lá lotando o auditório.

2. A segunda opção, bem, com certeza é a pior de todas. Não consigo deixar de mencionar nunca a inépcia intelectual dos alunos da FAP (Faculdade de Artes do Paraná), que com toda certeza reflete diretamente em suas "produções" (vejam que estou sendo generoso ao chamar aquelas micagens de produções).
Além de ridículos, os alunos da FAP têm um dom misterioso de conseguir sempre fazer peças absurdamente ruins (em questão de interpretação, direção, cenário, texto etc) se apoiando sempre no contexto "mostra". É, a desculpa dos alunos de lá é que suas peças estão sendo executadas para as mostras e bancas de avaliação da FAP (uma bela muleta para inábeis).
Quando não estão mais na FAP (se formaram ou largaram o curso), continuam a infestar a cidade em espaços cênicos e/ou teatrais com suas peças desagradáveis. E por mais incrível que pareça, estas pessoas também têm um público fiel, os próprios colegas de classe (assim conseguem estar sempre no suposto meio "artístico").
Não há muito o que se falar das peças dos alunos da FAP, afinal, eles nem chegam a produzir peças de fato.

3. Já a terceira opção, não há muito o que se falar também. Geralmente são peças de outras cidades (possivelmente de atores globais) que vêm para Curitiba. Preços absurdos com textos de quinta categoria (vide "Monólogos da Vagina" que está todo ano por aqui).


Se por um lado temos a constante produção em massa do Sr. Fiani, por outro temos as raras produções globais que se instalam sempre em "única apresentação" (não preciso nem comentar o meio). Ou seja, não há teatro em Curitiba. Há micagem.

Serviço:

João Luiz Fiani:
www.fiani.com.br

Teatro Lala Schneider:
Rua Treze de Maio, 629 - Centro
Curitiba - Paraná - Brasil
CEP: 80510-030
www.teatrolala.com.br

FAP - Faculdade de Artes do Paraná:
Rua dos Funcionários 1357 - Cabral
Curitiba - PR - 41 3250-7300 - 41 3250-7301
www.fapr.br

Monólogos da Vagina:
Wikipédia

23 de junho de 2009

Gran Walace



O fascinante deus das retóricas relicárias e estética autoprorrogativa. Não é preciso alarmar para se chegar à conclusão. Gran Walace já compreendeu sua virtude, e tenha certeza, compreendeu também toda sua vidinha de nada. O desespero está na circunstancialidade de sua razão nada complexa, mas que engana o mais inócuo dos pensamentos.

Estar no mesmo ambiente que Walace é estar na presença da trindade, mesmo que a trindade se complete pelo duplo nunca claramente evidenciado. Apreciemos com louvor.

30 de maio de 2009

Bar James

Recentemente fui ao Bar James numa quarta-feira (costumava ir aos sábados, mas tento evitar ultimamente, explicarei o motivo adiante). A quarta é interessante porque tem o double drink das 21h às 24h. Seria interessante também pelo tema "Quarta Rock", mas infelizmente não há nada de rock, a começar pela falsa pluralidade do gênero, e depois porque de fato, não toca nada que possa minimamente ser considerado rock.

Enfim, contratempos musicais não são obstáculos para quem já sabe o que está sujeito a ouvir na "Quarta Rock" do Bar James (britney , madonna, justin, killers(?), e qualquer outra bandinha ou cantorzinho cool da contemporaneidade que toca todos os dias no bar). Obviamente que tamanha "diversidade" musical atrai também uma grande diversidade de frequentadores, em geral gente escandalosa (mas que preferem os sábados, aí começam os motivos do meu desinteresse).

O sábado é bem característico no James, o povinho moderninho "adora" e não pode perder um. Não assumem também dizer que prefeririam estar em outro lugar, afinal somente ali serão vistos. O mais incrível, é que mesmo com o grande cerco dos seguranças na entrada pedindo RG pra todo mundo, ao menos 40% do públido (jogando baixo) é constituído por menores.
Isso é mais comum aos sábados, pois nas quartas por exemplo, as crianças não podem ir pois têm aula na quinta de manhã.

Falando em sábado, de uns tempos pra cá o James tem estado insuportavelmente lotado aos finais de semana (isso foi claramente percebido após a reforma que serviu somente para tonar o bar mais quente e ruidoso). Provavelmente houve alguma divulgação externa (digo, fora do meiozinho alternativo cool), pois é evidente que as pessoas que têm ido ao bar são oriundas de lugares como Studio 1001, New SPM etc.

Como sempre, nada contra ninguém, mesmo com gente de regata e nike shox por perto eu consigo me divertir. Mas, tenho evitado ir. Se eu fosse você, bem, ainda há esperança na quarta.

Serviço:

Rua Vicente Machado, 894 / 3322-2142 / www.barjames.com.br

25 de maio de 2009

VU Bar

Não tenho dúvida alguma de que o VU Bar é um dos melhores lugares para se frequentar na noite curitibana. Espaço relativamente pequeno (intimista nas palavras de Zé Carlos) mas fascinantemente aconchegante.

Em geral quando é cobrado entrada, a mesma é revertida em consumação no bar (o que na minha opinião deveria acontecer em todos os bares). Sempre com discotecagens de qualidade e variadas (o Zé sempre dá oportunidade para quem está querendo arriscar nesta carreira de DJ), encontramo-nos em um agradável ambiente para conversar e até mesmo dançar se for de nosso gosto.

O encantamento pelo lugar começa já na entrada, sendo esta uma escada que nos leva ao "porão", que é o bar. Balcão amplo, possibilitando até mesmo uma noite "solitária" sentado lá. Para quem vai com os amigos a opção ideal é escolher uma das mesas (que podem ser ao lado da pista ou até mesmo do lado "de fora" do bar).

Geralmente nas sextas e nos sábados acontecem as pistas de dança, e mesmo com as mesas por perto, ninguém se sentirá incomodado.

Lembrando também que é um ótimo lugar para se comer Batata Suíça, além de poder contemplar drinks "experimentais" algumas vezes.

PS: Zé Carlos é o proprietário do bar

Serviço:

Endereço: Manoel Ribas, 146 - Mercês (Em frente ao prédio da Telepar)
Telefone: (41) 3323-1021 / 9695-8883

24 de maio de 2009

Wonka bar

Um lugar realmente ruim para sair à noite em Curitiba é o Wonka bar. É mal localizado e nunca tem um preço definido de entrada. Uma vez lá dentro, você contará com vários ambientes (todos muito mal projetados, pois mesmo que o bar tenha uma grande área, a impressão que se tem é que qualquer lugar lá é apertado. Como o teto do "porão" que propicia um maravilhoso desconforto e abafamento).

As bebidas são caras (ex: "pinga" Rapa Nui por R$7,00/dose) e o atendimento é convenientemente demorado (certo, isso não é restrito ao Wonka). Não deixando é claro de mencionar a proprietária que parece ter como prazer pessoal arrumar confusão com casais alheios e expulsar transgêneros.

O lugar é geralmente frequentado por (pseudo) indies e também pela "galera da facú" que ouve falar do bar e não pode deixar de conferir as bizarrices potenciais de lá.

Geralmente o som "alternativo" é um dos atrativos da casa (explicando assim a presença dos pseudos). Mas também conta com um Jazz fundo de quintal e MPB massacrada em alguns dias.

Serviço:

Rua Trajano Reis, 326 - São Francisco

Junkie House

A Junkie House é um lugar extremamente agradável em Curitiba, principalmente para quem gosta de uma boa partida esportiva de poker.
Os torneios ocorrem geralmente aos domingos às 18:00.

Serviço:

Comunidade no Orkut da Junkie House
Junkie house no Twitter
E o site da Junkie House

mais informações: 9656-1360 (Ailton) / MSN: radarzinho@hotmail.com

22 de maio de 2009

a ridícula noite curitibana


Não é novidade para ninguém que a noite curitibana nunca foi das melhores. Mas ontem, pela primeira vez em anos de saídas noturnas me deparei com a dura realidade que a noite curitiba está certamente entre as piores.

O problema é que saí lá por meia noite de um bar (taverna ou taberna que fica próximo à reitoria) para ir ao Café do Teatro tomar uma cachaça artesanal, e quando chego lá, o café já estava fechado.

Isso também não é novidade. A cada dia que passa o Café do Teatro consegue ter clientes cada vez mais ridículos (e para piorar, são ridículos que vão embora cedo, afinal, precisam trabalhar no outro dia), e o lugar nunca teve um horário fixo para fechar (como em geral nenhum bar o tem, mas graças à clientela se mantém noite adentro). Enfim, para mim foi fácil alcançar o conformismo e partir rumo a outro bar qualquer, com certeza eu encontraria uma chachaça artesanal.

Chegando ao largo da ordem (rota fácil para quem já perdeu a esperança de qualquer outro lugar aberto) me deparo com os absurdos preços das cervejas de lá (bar Tubas). Uma vez que no bar anterior a Antarctica estava saindo por R$2,50 e ali a mais barata era R$4,20. Simplesmente ridículo.

Diante destes fatos, resolvi ir ao Kitinete, pois lá o preço era o mesmo (cerca de R$4,50 por cerveja) mas contaria com a vantagem de poder estar em um ambiente mais agradável do que ficar sentado na garoa com pedintes a cada segundo mostrando seu estúpido e sujo trabalho hippie.

Ao chegar lá, ouço somente uma voz gritando:
"- Já fechou, não entra mais!"

É, a frase foi bem clara.

Me lembrei ainda da existência do Kroeg. Realmente, ainda estava aberto e consideravelmente cheio. Foi ótimo, mas fechou mais ou menos 40 minutos depois de eu ter chegado lá.

É, Curitiba consegue ser ridícula mesmo, com frequentadores de bares mais ridículos ainda. Talvez o grande problema seja a a "chegada do inverno" (como mencionou meu caro amigo Walace Brassero) e assim as pessoas acabem preferindo o calor dos ares caseiros.

Mas curitibanos adoram frio, então acho que este não seria o motivo. E adoram também ficar em casa fazendo nada, este sim é um bom motivo para a cidade ser assim, sem graça.

Enfim, para uma quinta-feira, ter de voltar às 02:00 da manhã para casa por falta de opções é completamente frustrante.

Serviço:

De Kroeg Bar - Av. Jaime Reis, 320 - São Franciso
Excelente atendimento (e o garçom ainda fez questão de procurar alguma cachaça "diferencial" para mim, já que não consegui tomar a artesanal da Dom Max vendida no Café do Teatro)
http://www.kroegbar.com.br/


20 de maio de 2009

FAP, a faculdade dos fracassados

Caros Amigos,

Devo dizer que graças à leitura do maravilhoso blog do Límerson (aliás, para quem não conhece, vale a pena visitar), me senti motivado a mais uma vez observar as características "fiasquentas" da FAP.

A FAP (Faculdade de Artes do Paraná), é o que podemos chamar de depósito de fracassos, ou de fracassados, como queiram. Naquela instituição é possível encontrar desde super atores com know how de fundo de quintal, até músicos (ou pelos menos juram que são) que infelizmente dominam apenas as notas já submissas do chorinho.

Quando ingressei na FAP (em 2005) tive as primeiras decepções. A começar pelo fato de ter apenas 3 professores (sendo que um deles foi abençoado com duas licenças prêmio seguidas, ou seja, ganhou o direito de ficar 12 meses afastado daquele lugar). Já outro professor, dotado de visível inépcia no ramo do teatro (o curso ao qual eu havia ingressado era Licenciatura em Teatro), um tal de Perci, adorava discursar durante horas sobre problemas de ordem psicológica (afinal, ele era psicólogo = nada).
A última professora por sua vez, lecionava uma matéria que deveria ser algo relacionado à técnicas vocais, infelizmente tudo o que ela dizia era voltado aos benefícios da maçã e as peculiaridades do choro dos bebês.

Volta e meia surgia uma professora, uma tal de "titi" que deveria lecionar algo relacionado à expressão corporal. Bem... Certamente era muito mais divertido assistir as aulas delas para ouvir os grandiosos absurdos sem fundamento algum nas artes cênicas.

Mas os professores não são os maiores problemas da FAP (uma vez que são 3 ou 4 deles). Os maiores problemas da FAP estão diretamente ligados aos alunos. Os alunos (em geral de outras cidades) são um reflexo escandaloso de um espelho quebrado sem moral e sem a mínima índole. Adoram se vangloriar de uma vida de exageros e promíscuidade (mesmo que mal consigam manusear o próprio falo ao se preocuparem tanto com as aberrações de suas características estéticas), e fingem acreditar que adoram arte (e fingem muito bem para quem leu apenas meia dúzia de livros).

Bem, cansei. É isto. Não falo mais nada. Me cansa apenas de pensar.

19 de maio de 2009

Ínicio do Blog


Pela primeira vez estou criando um blog onde falo diretamente com meus amigos e leitores. Já tenho alguns blogs pela internet, mas são avatares que condizem cada um com um assunto de sua área (ex: humor, esoterismo, finanças etc).

Aqui mais especificamente tentarei manter-me aos meios que frequento em Curitiba; comentar festas, peças de teatro, eventos socias, shows etc. Será um pouco difícil, tendo em vista que Curitiba não tem um produção contínua e competente de coisas do gênero.

Por enquanto o layout do blog ainda está em construção, me atentarei mais a este detalhe por enquanto, mas garanto que os posts terão uma boa frequência.

Grato.