30 de junho de 2009

O péssimo, ridículo e absurdo Teatro Curitibano

É realmente difícil eu ficar desestimulado com algo, principalmente com algo que gosto (sim, eu gosto de teatro). Mas o que se produz em Curitiba neste âmbito é realmente desprezível.

Em Curitiba é possível encarar 3 (três) realidades diferentes do mundo cênico:

  1. João Luiz Fiani
  2. FAP
  3. Peças Alienígenas (não necessarimente de outros países, mas de outras cidades também)
1. A primeira opção é a mais "estável". Sempre sabemos que tipo de peças podemos esperar de João Luiz Fiani (o grão mestre do Teatro Lala Schneider). São peças (em geral) com um cunho humorístico duvidoso baseadas em textos fracos e sempre repetitivos (vide "A Casa do Terror" que tem milhões de sequências e a tal peça do bêbado; ambas ligeiramente insuportáveis). Sem deixar de mencionar é claro, os elevados preços dos ingressos. Fiani tem um público fiel. Não importa quantas peças faça por semana, as mesmas pessoas sempre estarão lá lotando o auditório.

2. A segunda opção, bem, com certeza é a pior de todas. Não consigo deixar de mencionar nunca a inépcia intelectual dos alunos da FAP (Faculdade de Artes do Paraná), que com toda certeza reflete diretamente em suas "produções" (vejam que estou sendo generoso ao chamar aquelas micagens de produções).
Além de ridículos, os alunos da FAP têm um dom misterioso de conseguir sempre fazer peças absurdamente ruins (em questão de interpretação, direção, cenário, texto etc) se apoiando sempre no contexto "mostra". É, a desculpa dos alunos de lá é que suas peças estão sendo executadas para as mostras e bancas de avaliação da FAP (uma bela muleta para inábeis).
Quando não estão mais na FAP (se formaram ou largaram o curso), continuam a infestar a cidade em espaços cênicos e/ou teatrais com suas peças desagradáveis. E por mais incrível que pareça, estas pessoas também têm um público fiel, os próprios colegas de classe (assim conseguem estar sempre no suposto meio "artístico").
Não há muito o que se falar das peças dos alunos da FAP, afinal, eles nem chegam a produzir peças de fato.

3. Já a terceira opção, não há muito o que se falar também. Geralmente são peças de outras cidades (possivelmente de atores globais) que vêm para Curitiba. Preços absurdos com textos de quinta categoria (vide "Monólogos da Vagina" que está todo ano por aqui).


Se por um lado temos a constante produção em massa do Sr. Fiani, por outro temos as raras produções globais que se instalam sempre em "única apresentação" (não preciso nem comentar o meio). Ou seja, não há teatro em Curitiba. Há micagem.

Serviço:

João Luiz Fiani:
www.fiani.com.br

Teatro Lala Schneider:
Rua Treze de Maio, 629 - Centro
Curitiba - Paraná - Brasil
CEP: 80510-030
www.teatrolala.com.br

FAP - Faculdade de Artes do Paraná:
Rua dos Funcionários 1357 - Cabral
Curitiba - PR - 41 3250-7300 - 41 3250-7301
www.fapr.br

Monólogos da Vagina:
Wikipédia

23 de junho de 2009

Gran Walace



O fascinante deus das retóricas relicárias e estética autoprorrogativa. Não é preciso alarmar para se chegar à conclusão. Gran Walace já compreendeu sua virtude, e tenha certeza, compreendeu também toda sua vidinha de nada. O desespero está na circunstancialidade de sua razão nada complexa, mas que engana o mais inócuo dos pensamentos.

Estar no mesmo ambiente que Walace é estar na presença da trindade, mesmo que a trindade se complete pelo duplo nunca claramente evidenciado. Apreciemos com louvor.