22 de maio de 2009

a ridícula noite curitibana


Não é novidade para ninguém que a noite curitibana nunca foi das melhores. Mas ontem, pela primeira vez em anos de saídas noturnas me deparei com a dura realidade que a noite curitiba está certamente entre as piores.

O problema é que saí lá por meia noite de um bar (taverna ou taberna que fica próximo à reitoria) para ir ao Café do Teatro tomar uma cachaça artesanal, e quando chego lá, o café já estava fechado.

Isso também não é novidade. A cada dia que passa o Café do Teatro consegue ter clientes cada vez mais ridículos (e para piorar, são ridículos que vão embora cedo, afinal, precisam trabalhar no outro dia), e o lugar nunca teve um horário fixo para fechar (como em geral nenhum bar o tem, mas graças à clientela se mantém noite adentro). Enfim, para mim foi fácil alcançar o conformismo e partir rumo a outro bar qualquer, com certeza eu encontraria uma chachaça artesanal.

Chegando ao largo da ordem (rota fácil para quem já perdeu a esperança de qualquer outro lugar aberto) me deparo com os absurdos preços das cervejas de lá (bar Tubas). Uma vez que no bar anterior a Antarctica estava saindo por R$2,50 e ali a mais barata era R$4,20. Simplesmente ridículo.

Diante destes fatos, resolvi ir ao Kitinete, pois lá o preço era o mesmo (cerca de R$4,50 por cerveja) mas contaria com a vantagem de poder estar em um ambiente mais agradável do que ficar sentado na garoa com pedintes a cada segundo mostrando seu estúpido e sujo trabalho hippie.

Ao chegar lá, ouço somente uma voz gritando:
"- Já fechou, não entra mais!"

É, a frase foi bem clara.

Me lembrei ainda da existência do Kroeg. Realmente, ainda estava aberto e consideravelmente cheio. Foi ótimo, mas fechou mais ou menos 40 minutos depois de eu ter chegado lá.

É, Curitiba consegue ser ridícula mesmo, com frequentadores de bares mais ridículos ainda. Talvez o grande problema seja a a "chegada do inverno" (como mencionou meu caro amigo Walace Brassero) e assim as pessoas acabem preferindo o calor dos ares caseiros.

Mas curitibanos adoram frio, então acho que este não seria o motivo. E adoram também ficar em casa fazendo nada, este sim é um bom motivo para a cidade ser assim, sem graça.

Enfim, para uma quinta-feira, ter de voltar às 02:00 da manhã para casa por falta de opções é completamente frustrante.

Serviço:

De Kroeg Bar - Av. Jaime Reis, 320 - São Franciso
Excelente atendimento (e o garçom ainda fez questão de procurar alguma cachaça "diferencial" para mim, já que não consegui tomar a artesanal da Dom Max vendida no Café do Teatro)
http://www.kroegbar.com.br/


3 comentários:

Unknown disse...

ok, ja percebemos que você odeia curitiba e tudo que há nela, então porque não vai para outra cidade?
temos pena de você, chato e solitário.. bjinhos!!!

Bruna Rasmussen disse...

sair em curitiba tá realmente muito chato. lugares cada vez piores. até o VU anda meio decadente.

Unknown disse...

Amigo, a noite curitibana, não se resume aos locais em que voce pensou em ir. Se não tem condições de pagar 4,50 em uma cerveja, mal tera R$10,00 (preço medio de estacionamento na noite curitibana) para por o carro (se tiver é claro) num estacionamento.
Pegue seu carro, um taxi, ou o que voce tiver condições, ou vá apé mesmo, para o outro canto da cidade. Sim, pois la a noite também esta acontecendo, na verdade em varios pontos da cidade a noite curitibana acontece e é bem agitada. Mas tudo bem, pegando suas dores para mim, e agora imaginando: eu, num frio do c!@#$, de bermuda e chinelo, caminhando pelo centro de uma cidade com um custo de vida relativamento alto em comparação com outras grandes cidades, querendo achar a minha cervejinha a 1,50. Passando raiva enquanto meus colegas de quarto estão vendendo seus artesanatos, e eu sem um tustao nem pra pegar o onibus na madrugadona pra voltar pra casa. É VELHO, A NOITE CURITIBANA É UMA DROGA. Mas vá pra outra cidade, faça sua vida, ganhe dinheiro e venha fazer uma visita para poder apreciar de verdade a noite curitibana. Tenho certeza de que ira mudar sua opinião.
qualquer duvida
lucianowesth@uol.com.br