20 de junho de 2012

Economia nas compras

As compras dependem de vários fatores, para mais ou para menos: posses de cada família, grau social, à vista ou a prazo, épocas, oportunidades, sistema de cadernetas, atacado ou a varejo, e até da confiança e da vizinhança. Eis algumas regras práticas, fruto da experiência e da observação:

1 - Sondar bem e com bastante jeito, as diversas casas do ramo, a fim de escolher e fixar os "seus fornecedores".

2 - Dividir as compras ou fornecimentos por diversos armazéns ou firmas a fim de evitar a exploração e o abuso, quando é de uma firma só.

3 - Não perder os dias de feira ou de mercado, onde tudo parece mais barato mais recente e onde a gente pode obter muitas informações úteis...

4 - Comprar 100% dos vendedores ambulantes, tão comuns no sul do Brasil, devido às numerosas colônias. Eles sempre trazem artigos melhores e mais em conta.

5 - Comprar certos gêneros dos próprios colonos quer por encomendas prévias, quer nos passeios domingueiros ou reuniões forçadas: festas, missa, etc. Entram nessa lista: frangos, ovos, leitoas, queijos, manteiga, frutas e até cereais.

6 - Se algum fornecedor cair na incorrigível mania de sempre subir o preço, ameaçar mudar de armazém. O resultado será impressionante...

7 - Se houver desconfianças diretas ou financeiras, deve-se então comprar as coisas por meio de terceiros, sobretudo os terrenos e casas...

8 - Não se fiar em anúncios e em reclames. Qual será o negociante tão sincero e tão "trouxa" que vai dizer que seu artigo ou terreno não presta?

9 - Desconfiar também das casas onde fazem reclames espalhafatosos, e das casas de pouca freguesia. Ser freguês das casas sempre cheias.

10 - Finalmente, desconfiar das casas cujos donos ou empregado fazem toda espécie de preços e abatimentos, conforme a cara do freguês, a sua roupa. As casas de "preço fixo" seja para quem for, são as melhores.

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